sábado, 26 de janeiro de 2019

Revolucionar é transformar


Quis a Ordem Universal que a minha publicação deste nosso círculo feminino fosse muito próxima do dia em que completei mais um ciclo solar (23 de janeiro), ou seja, mais 365 dias e seis horas (daí os acertos de um dia a cada quatro anos), mais simples ainda, o dia do meu aniversário.

Quis também o Universo, pela sua perfeição e ordem cósmica, que esta publicação fosse também no dia em que completo um ano 9, ou seja mais um final de ciclo e a hora de limpar finalmente tudo o que ainda há para transmutar, para depois começar um novo caminho.

Esta introdução e este acaso, não acaso, para quem olha para as coisas desta forma, me levasse a falar naquilo que todos nós devíamos pensar sempre que se completa um ciclo solar, ao qual também de dá, mais corretamente, o nome de Revolução Solar.

Revolução tem como origem a palavra latina revolutione, que significa literalmente, revolver, revolucionar, revolta ou, em matéria astronómica Movimento Giratório. Estes vários significados levam-nos igualmente aos sentidos figurados, que no caso do nosso ciclo de vida pode ser sinónimo de Transformação Profunda, necessidade de mudança e modificação radical de hábitos, pensamentos, atos e por fim reestruturação e transmutação de tudo aquilo que em nós já não nos faz falta e que deixou de fazer sentido.

Associamos normalmente a revolução a uma alteração violenta a nível político e mudança de regime alcançados através de uma rebelião ou motim, perto das nossas memórias teremos a Revolução do 25 de Abril de 1974, que pela data corresponde a um cinco, que por sua vez é o número da liberdade, da libertação e da mudança de estruturas que nos prendem a ideologias rígidas e mesmo claustrofóbicas, para as transformar numa nova ordem económica, social, cultural e, a seu tempo, emocional. Faz-vos sentido? 

Agora imaginem que todos os anos, a cada 365 dias e seis horas, é-nos dada esta oportunidade de revolucionar o nosso Eu Profundo, de alterar a nossa política interior e de dar lugar a uma nova estrutura de personalidade, onde nos tornamos mais livres, menos acorrentados a preconceitos e, por si só, nos damos oportunidade de nos transformar. É mágico não é? Vale a pena pensar nisso!


Na vossa próxima Revolução pensem em tudo aquilo que gostariam de transformar e transmutar e, sem medos, avancem pois “a quem muda, Deus ajuda”. Sê o Sol que tens em ti!

Em Amor

Com Alma Corpo e Mente

Sofia Rijo
sofia.rijo@gmail.com

Imagem: Direitos Reservados Google

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