Quis a Ordem Universal que a minha publicação deste nosso círculo feminino fosse muito próxima do dia em que completei mais um ciclo solar (23 de janeiro), ou seja, mais 365 dias e seis horas (daí os acertos de um dia a cada quatro anos), mais simples ainda, o dia do meu aniversário.
Quis
também o Universo, pela sua perfeição e ordem cósmica, que esta
publicação fosse também no dia em que completo um ano 9, ou seja
mais um final de ciclo e a hora de limpar finalmente tudo o que ainda
há para transmutar, para depois começar um novo caminho.
Esta
introdução e este acaso, não acaso, para quem olha para as coisas
desta forma, me levasse a falar naquilo que todos nós devíamos
pensar sempre que se completa um ciclo solar, ao qual também de dá,
mais corretamente, o nome de Revolução Solar.
Revolução
tem como origem a palavra latina revolutione, que significa
literalmente, revolver, revolucionar, revolta ou, em matéria
astronómica Movimento Giratório. Estes vários significados
levam-nos igualmente aos sentidos figurados, que no caso do nosso
ciclo de vida pode ser sinónimo de Transformação Profunda,
necessidade de mudança e modificação radical de hábitos,
pensamentos, atos e por fim reestruturação e transmutação de tudo
aquilo que em nós já não nos faz falta e que deixou de fazer
sentido.
Associamos
normalmente a revolução a uma alteração violenta a nível
político e mudança de regime alcançados através de uma rebelião
ou motim, perto das nossas memórias teremos a Revolução do 25 de
Abril de 1974, que pela data corresponde a um cinco, que por sua vez
é o número da liberdade, da libertação e da mudança de
estruturas que nos prendem a ideologias rígidas e mesmo
claustrofóbicas, para as transformar numa nova ordem económica,
social, cultural e, a seu tempo, emocional. Faz-vos sentido?
Agora imaginem que todos os anos, a
cada 365 dias e seis horas, é-nos dada esta oportunidade de
revolucionar o nosso Eu Profundo, de alterar a nossa política
interior e de dar lugar a uma nova estrutura de personalidade, onde
nos tornamos mais livres, menos acorrentados a preconceitos e, por si
só, nos damos oportunidade de nos transformar. É mágico não é?
Vale a pena pensar nisso!
Na vossa próxima Revolução
pensem em tudo aquilo que gostariam de transformar e transmutar e,
sem medos, avancem pois “a quem muda, Deus ajuda”. Sê o Sol que tens em ti!
Em Amor
Com Alma Corpo e Mente
Sofia Rijo
sofia.rijo@gmail.com
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