quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Tempo de QUALIDADE nas relações familiares

Tempo de qualidade em família, o que é para ti?



Muito se fala de gestão do tempo e da sua importância na vida de todos nós.

No entanto, podemos gerir o tempo de forma a conseguir um equilíbrio na nossa vida, sem que tenhamos tempo de qualidade nas nossas relações familiares e/ou amorosas.

créditos: site home chefs
Em termos de parentalidade o tempo de qualidade com os filhos tem sido amplamente debatido. Presentemente com as redes sociais e os telemóveis, muitas são as famílias que durante a refeição estão pai e mãe "agarrados" ao telemóvel, e por vezes até as crianças com tablets a jogar. O diálogo, a partilha familiar, as brincadeiras, as perguntas e respostas, tudo fica anulado nesse momento que poderia ser de tempo de qualidade

O ritmo acelerado da maior parte das pessoas faz com que os momentos de comunhão familiar seja muito reduzido.
Então como optimizar esse tempo tão curto?

Tempo de qualidade com os filhos - 
Já pensaste que o momento da refeição, normalmente o jantar pode ser o tempo ideal para todos conversarem sobre o seu dia, comentarem algo que tenha acontecido, os filhos podem colocar questões que vão nas suas pequenas cabecinhas pensadoras, ou contar algum episódio da escola que os tenham marcado no dia, podem aproveitar para falar da importância dos alimentos, ter gestos de afeto, rir em família.
créditos: site papodepai
Quando vais com os teus filhos ao parque ficas a vê-los, a estimular as suas aventuras ou ficas ligado ao telemóvel e deixas os filhos sozinhos? Brincas com os teus filhos? Conversas e passeias com os teus adolescentes, fazem coisas em conjunto, sem estarem no telemóvel? Podes arranjar programas que eles gostem, atividades ao ar livre, concertos, teatro, jogos.
Institui o DIA da FAMÍLIA na sua rotina semanal e cria as tuas regras. O dia da família pode ser um dia inteiro  sábado ou domingo, por exemplo, ou algumas horas apenas. O importante é que exista o compromisso comum de, durante esse tempo, se dedicarem a aproveitar exclusivamente a companhia uns dos outros.

Tempo de qualidade do casal-
Pode ser quando se deitam as crianças e os dois seres ficam no sofá agarradinhos a ouvir uma música ou a ver um filme, ou simplesmente a relaxar a beber um chá ou um vinho no silêncio dos carinhos simples, dos abraços, do aconchego.

Tempo de qualidade com os pais, avós-
Pode ser quando largamos o telemóvel e nos sentamos a ouvir as suas histórias do antigamente, da sua juventude ou sermos nós a contar-lhes algo que se passa na nossa vida, no nosso quotidiano. 
Trazer alguma alegria aos nossos pais, mães, avós, avôs no pouco tempo em que nos "cruzamos" com eles, e que eles tanto anseiam.

A vida é demasiado curta para nós desperdiçarmos tanto tempo ao telemóvel a falar com amigos ou absortos nas redes sociais completamente alheios às necessidades daqueles que nos rodeiam. Mais tarde vamos pagar a factura, os nossos filhos vão isolar-se e quando quisermos dialogar com eles, já será tarde porque demos o exemplo errado.

Porém podemos escolher largar a TV e os telemóveis à mesa durante as refeições e reservar um tempo de qualidade com as  pessoas da nossa família.
Conheço um homem que decidiu desligar a TV durante a refeição e substituiu por música ambiente (jazz, chillout, instrumental, clássica) e estava contente porque esse momento em família com sua esposa e filha passaram a ser de muita conversa, partilha, a  rir muito à mesa. As refeições estão agora mais tranquilas em harmonia, disse-me ele.

A qualidade desses momentos é aquilo que promove uma maior conexão entre todos e o desenvolvimento de uma auto estima saudável (de todos). Quando todos nos sentimos vistos, ouvidos e aceites o nosso ser expande em AMOR.

Como queres tu gerir o teu tempo de qualidade com as pessoas do teu seio familiar?
Ainda vais a tempo, sabias?

Deixo-vos um video que se tornou viral a propósito dos telemóveis à mesa 
https://youtu.be/6_-xTxP1hD4



Em Amor
Com Alma Corpo e Mente

Cristina Méga
Cristinamariamega@gmail.com
Facebook: PNL Com Paixão

sábado, 26 de janeiro de 2019

Revolucionar é transformar


Quis a Ordem Universal que a minha publicação deste nosso círculo feminino fosse muito próxima do dia em que completei mais um ciclo solar (23 de janeiro), ou seja, mais 365 dias e seis horas (daí os acertos de um dia a cada quatro anos), mais simples ainda, o dia do meu aniversário.

Quis também o Universo, pela sua perfeição e ordem cósmica, que esta publicação fosse também no dia em que completo um ano 9, ou seja mais um final de ciclo e a hora de limpar finalmente tudo o que ainda há para transmutar, para depois começar um novo caminho.

Esta introdução e este acaso, não acaso, para quem olha para as coisas desta forma, me levasse a falar naquilo que todos nós devíamos pensar sempre que se completa um ciclo solar, ao qual também de dá, mais corretamente, o nome de Revolução Solar.

Revolução tem como origem a palavra latina revolutione, que significa literalmente, revolver, revolucionar, revolta ou, em matéria astronómica Movimento Giratório. Estes vários significados levam-nos igualmente aos sentidos figurados, que no caso do nosso ciclo de vida pode ser sinónimo de Transformação Profunda, necessidade de mudança e modificação radical de hábitos, pensamentos, atos e por fim reestruturação e transmutação de tudo aquilo que em nós já não nos faz falta e que deixou de fazer sentido.

Associamos normalmente a revolução a uma alteração violenta a nível político e mudança de regime alcançados através de uma rebelião ou motim, perto das nossas memórias teremos a Revolução do 25 de Abril de 1974, que pela data corresponde a um cinco, que por sua vez é o número da liberdade, da libertação e da mudança de estruturas que nos prendem a ideologias rígidas e mesmo claustrofóbicas, para as transformar numa nova ordem económica, social, cultural e, a seu tempo, emocional. Faz-vos sentido? 

Agora imaginem que todos os anos, a cada 365 dias e seis horas, é-nos dada esta oportunidade de revolucionar o nosso Eu Profundo, de alterar a nossa política interior e de dar lugar a uma nova estrutura de personalidade, onde nos tornamos mais livres, menos acorrentados a preconceitos e, por si só, nos damos oportunidade de nos transformar. É mágico não é? Vale a pena pensar nisso!


Na vossa próxima Revolução pensem em tudo aquilo que gostariam de transformar e transmutar e, sem medos, avancem pois “a quem muda, Deus ajuda”. Sê o Sol que tens em ti!

Em Amor

Com Alma Corpo e Mente

Sofia Rijo
sofia.rijo@gmail.com

Imagem: Direitos Reservados Google

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

“É assim que as coisas são.”


“É assim que as coisas são.”: é o que muitas vezes pensamos, nomeadamente quando estamos no papel de pais.

Hoje vamos falar de comportamentos, de configurações padrão, do poder da linguagem na mudança de atitudes e do reenquadramento das situações – sobretudo ao nível de contexto familiar, mas cujos princípios se podem aplicar em qualquer contexto. 



De onde vêm as nossas ideias sobre a melhor maneira de educar os nossos filhos? Existe a maneira certa? Por exemplo, podemos achar que é absurdo os pais que deixam as crianças subirem às árvores, como na Alemanha é comum, tal como um pai alemão pode considerar um absurdo as crianças portuguesas que frequentemente vão para a cama, no seu entender, demasiado tarde. 

Há uma série de crenças, comportamentos e normas enraízados em nós, mas... e se algumas das nossas normas parentais estiverem erradas? O que faríamos se descobrissemos que existem outras perspetivas, uma maneira melhor?

Ser-se pai/mãe exige uma enorme autoconsciência e muita resiliência.  Como se ouve por vezes: Educação é Auto-educação. É importante, se queremos ser melhores pais, observar as nossas configurações padrão e compreendê-las para podermos reenquadrar, ver as coisas de uma maneira diferente.

As configurações padrão são as atitudes que temos quando estamos em modo «automático», quando já não conseguimos pensar numa maneira melhor de fazer algo. Normalmente, essas configurações padrão refletem o que aprendemos com os nossos pais (como se fossem as «definições de fábrica») e é de extrema importância começarmos a tomar consciência do seu impacto nos nossos filhos e/ou educandos.

A linguagem, por exemplo, é um dos principais veículos das configurações padrão. E cada vez mais nos apercebemos de como a linguagem é uma ferramenta poderosa. É uma espécie de imagem através da qual descrevemos o mundo e, ao mesmo tempo, nos descrevemos. Quando a linguagem é limitadora – e infelizmente é-o muitas vezes – também projetamos comportamentos e reações. Mudando a linguagem, mudamos o paradigma.

Uma das formas práticas em que podemos aplicar a mudança de linguagem é no reenquadramento de uma situação. Quando um filho nos chega com uma situação que o revolta ou entristece, podemos pedir-lhe que nos conte e a partir daí ajudá-lo a «sair de si mesmo», por assim dizer, para conseguir ver a situação de uma outra perspectiva (ou seja, reenquadrar). Como?
- utilizarmos linguagem encorajadora, que o ajude a compreender as suas emoções e ações (em vez de lhe dizer o que devia ou não devia estar a sentir);
- usar o humor , de forma a desconstruir a situação (mas mantendo o respeito pelos seus sentimentos, que são legítimos);
- encontrar o lado positivo dessa situação, a aprendizagem que lhe trouxe;
- praticar o reenquadramento enquanto pais, para nós próprios;
- distinguir a pessoa e os seus comportamentos. É completamente diferente descrever o comportamento que alguém teve e rotulá-la.

A capacidade de reenquadrar é uma das características mais importantes para a resiliência. Reenquadrar situações altera a química do nosso cérebro, e o seu efeito é duradouro. Experimente começar hoje mesmo a fazê-lo J

sábado, 19 de janeiro de 2019

A importância de cultivar uma mente de principiante

Cultivar uma mente de principiante é uma das atitudes de mindfulness. Significa adotar um olhar curioso sobre a vida, sobre o que nos acontece e nos rodeia a cada momento.

Permite-nos deixar de lado crenças e condicionamentos de experiências passadas e abraçar o novo.

Permite-nos abdicar da necessidade de controlar e de querer saber tudo para olhar para o que está AQUI e AGORA, para o que está a acontecer a cada momento que experienciamos pela primeira e última vez.

Com uma mente de principiante abraçamos cada momento como único e irrepetível, abrimos espaço para novas ideias, novas perspetivas e encaramos cada momento com curiosidade e vontade de aprender e evoluir.

Muitas vezes deixamos que os nossos pensamentos e as nossas crenças sobre o que "sabemos" nos criem obstáculos que nos impedem de ver as coisas como elas realmente são. Quando assumimos que não sabemos tudo, que não controlamos a vida, permitimo-nos observar, refletir, aprender e desenvolver a nossa mente. Ao contrário, com uma mente fixa e cheia de "certezas", pensamentos e julgamentos não existe espaço para o novo, para a aprendizagem e crescimento.

Com uma mente de principiante os obstáculos e os erros passam a ser vistos como oportunidades de melhoria, percebemos que não controlamos aquilo que nos acontece apenas a forma como reagimos, apreciamos o que já temos a cada momento e lembramo-nos que apenas existimos no presente.
Photo by Kelly Sikkema on Unsplash


Com uma mente de principiante observamos tudo como se fosse a primeira vez, porque na verdade é. Cada momento é único e contém possibilidades únicas.

Procura começar cada dia com uma mente de principiante, lembrando-te que na vida não fazemos nada duas vezes.

Experimenta com alguém que conheces - a próxima vez, pergunta-te a ti mesma se vês essa pessoa com um “novo olhar”, como ela é realmente? Experimenta olhar com curiosidade, como se fosse a primeira vez para os teus desafios, as tuas relações, o teu trabalho, o teu corpo.

Experimenta e observa como a perspetiva muda, a vida flui e o encantamento acontece.

Deixo-vos um vídeo do Jon Kabat-Zin que explica esta atitude de mindfulness.



Em Amor...
Com Alma, Corpo e Mente.

Cristina Batalha
cristinabatalha@gmail.com

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Mergulho Interno

Será que sempre tivemos relógios para gerir o tempo? E como era com o alimento? Seria abundante para nos alimentar a nós e à família, sempre que o desejávamos? 
Naturalmente, não.

No passado, o Homem vivia em sintonia com os ritmos cósmicos e permanecia em contacto com a Terra, Sol, Lua e as Estrelas.
Uma falha na observação dos sinais da natureza no que concerne aos seus ciclos e à mudança de estações e poder-se-ia comprometer  a colheita que asseguraria o alimento e a provisão para toda a comunidade.
                                                  Fonte: http://www.teiadethea.org/

Os povos que nos antecederam criaram aquilo que hoje se chama a Roda do Ano, um calendário sagrado que refletia o quotidiano e onde se encontra o desdobramento das estações do ano em todos os seus ciclos, da Primavera para o Verão e do Outono para o Inverno e novamente se repete. 
Se observarmos,cuidadosamente, estes ciclos sintonizam-se com as fases da Lua e influenciam a nossa ciclicidade interna.
                                                     https://cienciaestelar.blogspot.com

Segundo a Roda do Ano, neste momento encontramo-nos em YULE, na fase de Inverno, uma fase que nos remete para a Introspeção e Crescimento Interior e que durará até ao IMBOLC (1 de fevereiro).

Tudo parece estar adormecido mas um crescimento profundo está a acontecer.
As sementes profundamente enraizadas no solo recebem a energia da terra que lhes permitirá brotar na estações futuras.
Assim é connosco! 
Aproveitemos a sabedoria da natureza e aprendamos a utilizar o espírito do Inverno que representa renovação, conhecimento, sabedoria.

Momento adequado para reduzires a tua atividade e expandires o teu intelecto e imaginação. Desfruta da escuridão e quietude com sapiência e compreende melhor o que a vida te está a trazer. Aceita, pacifica, perdoa e ama-te.

Sugestão:
Dedica um dia por semana, até dia 01 de fevereiro, para escreveres alguns dos sonhos que tens e que poderão traduzir-se nas sementes que desejas que floresçam no despertar da Primavera.

Em Amor,
Com Alma, Corpo e Mente
Teresa Peral
teresaperalribeiro@gmail.com

sábado, 12 de janeiro de 2019

Mulheres que amam (demais)

Nós somos as mulheres que amamos demais. Somos as que não se contêm em nenhum sentimento. As que amamos de coração cheio e alma completa porque sentimos e sabemos que não existe outra forma de amar. 

Aprendemos a amar quando ainda não nos sabíamos defender das agressões do mundo, quando ainda éramos demasiado inocentes para saber que amar demais nos podia conduzir por um caminho que tantas vezes nos confronta com as nossas debilidades. 

Amar demais torna-se a única forma de amar quando já nada temos a esconder nem de nós, nem dos outros. Amamos de uma maneira que assusta o mundo porque a maioria das pessoas ainda se protegem (demais) do amor. 

As mulheres que amam demais são fortes e são frágeis ao mesmo tempo. E convivem bem com isso. Amam com todo o coração porque se abrem ao mundo e não deixam que ninguém as convença de que existem outras formas de entrega. 

Essas mulheres desejam demais, lutam demais, abraçam e beijam demais… Mas não há demais dentro de um sentimento que nunca acaba e que se estende pela infinidade do universo. 

Imagem: www.belasfrasesdeamor.com.br


Nunca nos disseram, mas nós sabemos (intuitivamente) que podemos amar demais quando conseguimos encher-nos de toda a beleza e magia do universo, quando podemos dar e receber dentro deste mundo interno pleno de recursos, onde nada do exterior nos faz falta. 

As mulheres que amam demais desejam-se completas, cheias de amor por si mesmas e apaixonadas por cada dia em que vivem (demais). Não há demasia na nossa entrega porque a vida, em si mesma, é um desafio de rendição. 

Sabemos que não adianta guardar amor para dar amanhã, não faz sentido cerrar punhos e dentes para agarrar o que não controlamos e que não precisamos de uma capa protetora para as nossas feridas de guerra. 

Nós, as mulheres que amamos demais, sabemos que as nossas feridas saram quando o ar as pode beijar e acariciar. Sabemos que nos basta um sopro de brisa a tocar-nos o rosto para relaxarmos e baixarmos as armas. Sabemos que estamos cheias, cheias do mais puro amor e maravilhamento pelo mundo e que tudo isso constitui o nosso potencial infindo de regeneração. 

Imagem: blog.libero.it

Somos as mulheres dóceis, as poetizas de um mundo que se começa agora a escrever. Somos mulheres que voam nas asas dos pássaros e que caminham ao lado das leoas descobrindo a sua força e visão. Somos as mulheres cheias de garra e caráter e ainda assim suaves. 

Porque sabemos que este mundo se escreve com um punho seguro e firme, deixando sair a doçura nas palavras e nos meios. Somos mulheres que amamos demais… E que cada vez mais nos amaremos! 

Dedicado a todas as irmãs que amam (demais), reunidas em roda.

Em Amor...
Com Alma, Corpo e Mente.

Daniela Toscano
danielalourotoscano@gmail.com

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

ESCOLHAS

Quando pensamos em algo que gostariamos muito de ter/ser na vida, ou nos objectivos para 2019,  o primeiro pensamento que nos vem é: " Eu tenho que conseguir....".
Esta forma de elaborarmos os pensamentos com a forma verbal "TENHO" é muito limitadora em termos da linguagem do nosso inconsciente. 
Porque ninguém gosta de obrigações ou ser obrigado a...

Precisamos ter atenção à LINGUAGEM que vamos usar nos pedidos e desejos para o novo ano.

Proponho que substituam o TENHO por ESCOLHO/QUERO e que usem todos os verbos no presente, como se o vosso objectivo já se estivesse a concretizar. 
Nós temos o PODER de fazer acontecer tudo o que nós desejamos, se acreditarmos verdadeiramente que somos CAPAZES e AGIRMOS para que se concretizem.

Pensamento positivo, verbalização positiva e acção são os ingredientes para se conseguir realizar os sonhos.

E tu que sonhos/desejos tens para 2019?
Pensa nos objectivos pessoais do teu SER, e só depois do TER.
SER = Quais os aspectos que escolho mudar em mim, nos meus relacionamentos?
TER= O que pretendo alcançar profissionalmente, ou em termos materiais.

Escreve esses objectivos com linguagem positiva e escolhe quando, e como queres AGIR, para que tal aconteça.

BOAS ESCOLHAS em consciência ⇗





quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Este ano vou...usar um diário!



Desde a adolescência que vou registando num caderno pensamentos, ideias, sonhos que tive, listas de tarefas, de músicas e de filmes. No fim, esse caderno vai ocupar um lugar na prateleira, ao lado dos cadernos anteriores, convivendo em perfeita harmonia sonhos e memórias múltiplas, que ao longo dos anos vão guardando parte do que sou e a minha evolução.

Com o passar dos tempo, as agendas («planners») em que escrevia tornaram-se insuficientes para a quantidade de ideias que eu precisava de registar. Assim, fui cada vez mais personalizando os meus cadernos-agendas, transformando-os em diários e descobri que há uma versão muito interessante disso: o bullet journal.

A sugestão para este ano, que se prevê regido pela comunicação e a criatividade, é que experimentem utilizar um caderno em branco – ou uma agenda, caso a ideia de terem páginas virgens para personalizar seja demasiado arrebatadora – para poderem agilizar a mente e o dia-a-dia, canalizando o tempo para o que mais importa.

A ideia de usar um journal é, sobretudo, aumentar a produtividade através da escrita, pois escrever ajuda a organizar os pensamentos e, consequentemente, a clarificar ideias. Além disso, permite também expandir a criatividade se quisermos acrescentar desenhos, quadros, tabelas, cores, colagens, etc.

Aqui ficam algumas ideias do que podem registar.

- calendário mensal e anual
- intenções para 2019
- data mensal do período (e, para quem quiser ser mais preciso, incluir as alterações fisiológicas e emocionais ao longo do mês)
- reflexão mensal (qual o momento mais marcante deste mês; que lição posso tirar do mês que passou; estou a honrar as minhas prioridades?; o que posso melhorar no próximo mês?; Agradeço por...)
- passwords
- lista de compras geral
- livros a ler
- filmes a ver
- músicas a ouvir
- restaurantes a experimentar
- lugares a visitar
- lista de desejos
- lista de tarefas
- coisas emprestadas
- despesas / dívidas correntes
- snacks saudáveis
- coisas importantes que os filhos/amigos/outros dizem
- aniversários

O diário/journal é algo muito pessoal: cada um tem de perceber o que precisa de registar, o que funciona para si mesmo e o que não serve. Existem já sistemas mais ou menos estabelecidos, depois é uma questão de adaptar às necessidades pessoais de cada um:


Que 2019 seja um ano de clareza de pensamentos, de ação. Que desperte a consciência que nos leve a agir – uma verdadeira mensagem: mens (mente) agem (age)!

Em Amor...
Com Alma Corpo e Mente.